terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TESTE DO OLHINHO!

Quando eu estava no ensino médio, várias pessoas me perguntavam “qual o curso eu tinha escolhido no vestibular”: medicina. Agora, no último ano da faculdade, a pergunta é semelhante; “qual a especialização você tentará prova de residência?”: oftalmologia. Surpresas jogam a próxima pergunta como se não soubessem o que falar: “por quê? Por que estudar tanto para cuidar só do olho?”; é simples, pense como seria perder um dos seus cinco sentidos, imagine você por um dia com uma venda nos olhos tentando fazer o que sempre faz, antes com a ajuda sublime da visão. Pensando assim você vai concordar comigo que os sentidos são um dom, ou melhor, cinco dons! A meu ver, a visão é o mais “charmoso” deles; não o mais importante, visto que todos tem seu poder. Se consegui convencer você de que seria difícil viver mesmo que um dia sem a visão, imagina privar uma criança a vida toda da magia que é observar a beleza nas coisas... não é justo né?
Pensando nisso, profissionais da área da saúde lutam para implantar um teste de rastreamento em recém nascidos a fim de evitar que uma criança cresça com problemas na visão, descobrindo antes o que ela tem e tratando. O teste do olhinho como é conhecido, permite que o pediatra ou oftalmologista detecte problemas no recém nascido sem agredir a criança visto que não é um exame invasivo; tratando esse problema encontrado pode evitar a cegueira.
O teste é simples, precisa apenas de um aparelho de semiologia chamado oftalmoscópio: é uma lente com um feixe de luz que permite o médico visualizar o fundo do olho da criança até a retina. Se estiver tudo bem com o olho da criança, aparecerá um reflexo vermelho; significando que a luz vai até o fundo do olho, batendo na retina e voltando para o olho do examinador, comprovando que não existe obstruções como um tumor (retinoblastoma) ou catarata (doença da lente do olho, o cristalino).

A técnica também é simples: de posse do oftalmoscópico, o médico precisa de uma sala escura e a ajuda de um auxiliar para segurar a cabeça do bebê; realizando o exame em minutos, indolor para o bebê.
Como dito anteriormente, esse é apenas um teste de rastreamento; se o pediatra tiver alguma dúvida ou não conseguir visualizar o reflexo vermelho, deve encaminhar a criança para o oftalmologista. Este vai realizar outros exames na criança para confirmar ou afastar alguma doença. O interessante é que a criança quando nasce não enxerga como nós adultos, a visão começa a ficar parecida com a nossa lá pelos 4 meses de vida e terminando sua formação por volta do segundo ano de vida. Por isso a importância do teste do olhinho, qualquer injúria antes da formação da visão pode levar a um defeito contínuo em como o cérebro processa a visão e a criança nunca mais enxergará direito, mesmo com uso de óculos ou cirurgias.
A maioria das cegueiras são evitáveis, tanto em adultos como em crianças; por isso exija o teste do olhinho quando seu bebê nascer e assegure que ele terá o dom da visão.

Autor: Tiago Fagundes Chichetti
Acadêmico do 11º período da faculdade de medicina da Universidade Federal do Paraná.

Fontes:
Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria;
Oftalmologia Geral de Vaughan & Asbury. 17 edição. 2011. Editora: Mcgraw Hill.
Imagens: google

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

“A Arte de Acompanhar o Parto e o Nascimento"


A parteira mexicana (MARAVILHOSA) Naoli Vinaver, está ofertando uma oficina no mês de Junho de 2011, sobre “A Arte de Acompanhar o Parto e o Nascimento: Combinando Tradição com Profissão”. As vagas são limitadas!!! Tenho uma amiga que foi no ano passado e adorou, voltou cheia de conhecimentos para a assistência a mulher e ao parto!! Eu vou, vamos?!