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Evento Imperdível em Curitiba!!
Parto Ativo!
Promoção do Espaço Aoba!


Pessoal, voltei...rs...bem, como já era esperado, a conferência foi ótima! Conheci muitas pessoas especiais e reencontrei muitas companheiras da luta pelo parto natural. A Conferência começou dia 26/11 com as oficinas temáticas, os temas das oficinas eram maravilhosos, desde o parto domiciliar a distócias do parto. Participei da oficina “Lobas e Grávidas” que se deu juntamente a “Sexualidade no Gestar e Parir”. As mediadoras da oficina eram “Silvéria Santos e Vanja Mendes”. As participantes tiveram a oportunidade de refletir e verbalizar suas experiências pessoais em relação ao nosso próprio corpo, sexo e sexualidade. Devemos ter plenitude em relação a nossa sexualidade para podermos ajudar outras mulheres, principalmente no momento intensamente sexual e instintivo... a gestação e o parto. Uma das participantes, chamada Suzana (Parteira do Equador), nos apresentou seu trabalho com a voz e a sexualidade, numa dinâmica que nos fez voltar ao nosso interior e sentir a ligação íntima da voz com o útero. No último dia da oficina (27/11), em duplas, produzimos mandalas que representassem as questões sobre sexualidade e parto, vivenciadas. Vejam a minha que linda...rs:  
Foto: Eu, Silvéria, Vanja e minha colega de Mandala. Nesta mandala, representamos muitas vaginas, movimentos, toques suaves, mudanças, transformações...


Ainda no dia 27/11, tivemos a abertura oficial da Conferência, com a presença de vários ilustres na defesa do parto natural e sem intervenções desnecesárias...
Foto: Abertura da Conferencia...presentes: Ministro Temporão, Daphine Rattner, Marcos Leite, Representantes da Organização Mundial de Sáúde, da JICA, entre outros.
Como já citei anteriormente a programação foi bem diversificada e vasta. Nos dias em que ocorreu a Conferência optei por participar principalmente das “palestras e mesas redondas”, com temas que perfazem meu cotidiano profissional e que ainda necessitam ser “convincentemente explicados” aos meus colegas de trabalho, tais como o Parto Domiciliar (PD), Parto na Água e Violência Institucional.  

Em relação ao parto domiciliar, foram apresentadas as perspectivas internacionais em relação ao assunto.
Heloísa Lessa e Vânia S. Collaço (equipe Hanami) apresentaram suas experiências no Brasil com o parto domiciliar, destaque para a Vânia que apresentou um vídeo maravilhoso sobre a experiência. Mary Barnett apresentou a realidade em relação ao parto domiciliar no Texas. Os dados apresentados mostraram que apenas 9% dos partos no Texas ocorrem fora do ambiente hospitalar, e destes 66% ocorrem em domicilio, além disso, Barnett relata os principais motivos das mulheres ao optarem pelo parto domiciliar: 1º Evitar Intervenções Desnecessárias e 2º Segurança...penso que se perguntássemos as mulheres brasileiras seus motivos pelo PD, seria muito semelhante.

Foto: Mary Barnett (midwife - texas)
 Intervenções desnecessárias, abuso de poder, maus tratos e desumanização da assistência foram debatidos na mesa “Violência Institucional na Atenção Obstétrica”. A mesa contou com Professores da USP e Roberto Castro do México. A violência institucional em obstetrícia reflete um problema de ordem mundial, de um lado os profissionais atuando pelo modelo tecnocrático e centrado na figura do medico, do outro lado as mulheres oprimidas e tendo seus corpos submetidos a este modelo de assistência. Apresentaram resultados de pesquisas, além do depoimento de uma mãe usuária deste modelo de saúde. O depoimento foi emocionante ao relatar sua experiência de violência, por parte dos profissionais que atenderam seu parto, contou suas dores, após 7 anos, causada por uma episiotomia desnecessária e suturada sem anestesia. O que me dói em todo o relato desta mulher (e que não consegui registrá-lo todo) é que nós profissionais da obstetrícia convivemos diariamente com esta violência, não necessariamente praticando, mas sendo cúmplices ou coniventes com tantos maus profissionais. O pior é que eles não se vêem como agressores, pois o sistema é sustentado pelo modelo que forma estes profissionais – modelo tecnocrático e biomédico.

Nascer de maneira tranquila e respeitosa pode mudar a vida de um indivíduo. O médico equatoriano Diego Alarcon (clinica la primavera) e o brasileiro Ricardo Jones, apresentaram o Parto na Água e ilustraram como é possível nascer maneira tranqüila, segura e no tempo da mãe e do bebê.  

Foto: Diego Alarcon (Equador) e Ricardo Jones (sentado - Brasil)
Este link mostra um dos vídeos da Clínica La Primavera:

Para dar um “já basta” em toda esta violência, contra nós mulheres, Robbie Davis-Floyd (USA), apresentou a criação da “Iniciativa Internacional para o Parto MãeBebe: IMBCI. O termo utilizado “Mãe Bebe” refere-se a unidade integral durante a gestação , nascimento e primeira infância. Assim como a iniciativa Hospital Amigo da Criança, a IMBCI, conta com os “10 Passos para a Otimização dos Serviços de Maternidade MãeBebe”. Os 10 passos estão disponíveis (em português) no site http://www.imbci.org/
Vários hospitais e profissionais brasileiros, inclusive, já foram convidados a fazer parte desta avaliação.






2 comentários:

  1. DE ACIMS DE TUDO VC É UMA PESSOA INCOMPARAVEL PESSOA ESTA QUE PENSA NO SEU SEMELHANTE ANTES MESMO DE PENSAR EM SI E COM CERTEZA TERA GRANDES E MERECIDAS VITORIAS
    QUERO APRENDER COM VC
    QUE O GRANDE PAI OXALA TE ILUMINE E TE MANDE MUITO AXE PARA VENCER AS BARREIRAS QUE MAMAE OXUM MAE DAS AGUAS DOCES TE ENSINE AS DESVIAR AR PEDRAS QUE POSSAM APARECER EM SEUS CAMINHOS DESVIE NAO BATA DE FRENTE.TE CURTO DE MONTAOZAO E VC SABE BJOSSSSSSSSS

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  2. Ai q delícia! Estarei c/ vcs no evento c/ Balaskas! Muito bom rever novos rostos aí na terra das Araucárias q tanto aprecio! Gde beijo!

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